quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

DECADÊNCIA

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Um anjo negro reclama,
a triste sorte que tem;
Infeliz sem amor, sem sorte;
só a morte lhe convêm.

Morrer não lhe é possivel,
sua vida, ele não pode estirpar;
Seu sangue corre como lagrimas;
um triste destino que não pode acabar.

Seu choro é amargo e estranho,
seus erros se tornaram prisão;
Sua vida é castigo sem tamanho;
Tendo como amiga a solidão.

Por quê não sufoca-te coração alado,
Por quê não desiste de bater;
Diz me a razão de sofrer calado;
se sua esperança já veio a perecer.

Padeço como a alma triste,
do anjo negro da solidão.
A alegria em mim inexiste;
Porem a morte me é permitida... A ele não...

Uma boa alma me leva a me interrogar,
Sobre tudo isso que me ocorreu.
Dando me a certeza de que a verdadeira sorte...
Tem o anjo...E não eu... (Gio)