quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

DECADÊNCIA

Um anjo negro reclama,
a triste sorte que tem;
Infeliz sem amor, sem sorte;
só a morte lhe convêm.

Morrer não lhe é possivel,
sua vida, ele não pode estirpar;
Seu sangue corre como lagrimas;
um triste destino que não pode acabar.

Seu choro é amargo e estranho,
seus erros se tornaram prisão;
Sua vida é castigo sem tamanho;
Tendo como amiga a solidão.

Por quê não sufoca-te coração alado,
Por quê não desiste de bater;
Diz me a razão de sofrer calado;
se sua esperança já veio a perecer.

Padeço como a alma triste,
do anjo negro da solidão.
A alegria em mim inexiste;
Porem a morte me é permitida... A ele não...

Uma boa alma me leva a me interrogar,
Sobre tudo isso que me ocorreu.
Dando me a certeza de que a verdadeira sorte...
Tem o anjo...E não eu... (Gio)

1 comentários:

Ana Beatriz Frusca disse...

Espero que essa tristeza toda só se dê no âmbito da poesia. Ser´q eu esse anjinho sofre de amor ou paixão? Não sou experiente nessse sentido, mas precebo através da vida alheia, que amor é algo bem mais tranqüilo, é um estágio resolvido da paixão.
Amor? É mais fácil vc dirigir o amor pra uma pessoa só do que para a humanidade inteira.
Vc escreve bem à beça...vc é bem gótico em poesia. Tenho lido poemas góticos..até eu sou meio gótica. Traz profunidade escrever sobre a dor e coraçãoes partidos. Mas como eu disse antes, espero que isso seja coisa apenas do eu poético.
Bom fim de semana, queridão!
Serás sempre bem-vindo em meu cantinho. Volte sempre!
Bjuxxx.

^^