Se nesse exato momento, eu resolvesse que devo me matar;
Que passado eu teria agora para relembrar e apagar.
Como eu queria clamar em alta voz que um dia arrisquei;
Ou que em algum momento, em meu privilégio pequei;
E mesmo sabendo que tudo ia dar errado, mesmo assim eu errei, mas tentei.
Quanta vergonha tenho de dizer: "vivi";
Nem sei se ao menos posso afirmar que existi;
Então do que me valeu tudo isso, se chegando agora, ao começo do meu fim;
A vida se resume e termina em um sincero: desisti.
Desisti de viver, por medo de errar;
E tive um dia a inútil tarefa de desistir de perder;
Pelo simples medo de poder talvez ganhar.
Não trilhei nenhum caminho, por medo de tropeçar;
Nem mergulhei bem fundo, mesmo sabendo que poderia nadar.
Entre os tantos porquês da minha vida, que tenho medo de perguntar;
Queria saber realmente, o que tenho de bom pra lembrar;
Que musica, tive o prazer de ouvir e sair a cantar;
Quantas vezes fiquei parado a contemplar o luar;
E o porquê, que não recitei aquele belo poema;
Que por tantas vezes, ensaiei pra te falar.
Não amei, não cantei, não me arrisquei à falar;
Nunca joguei, não falhei, nem mesmo me permiti pecar.
Envergonhei-me, não perguntei, nem tenho lembranças boas pra comentar;
Por fim, está reflexão, só me deu mais certeza;
Que realmente chegou a hora de deixar de vegetar.
Que passado eu teria agora para relembrar e apagar.
Como eu queria clamar em alta voz que um dia arrisquei;
Ou que em algum momento, em meu privilégio pequei;
E mesmo sabendo que tudo ia dar errado, mesmo assim eu errei, mas tentei.
Quanta vergonha tenho de dizer: "vivi";
Nem sei se ao menos posso afirmar que existi;
Então do que me valeu tudo isso, se chegando agora, ao começo do meu fim;
A vida se resume e termina em um sincero: desisti.
Desisti de viver, por medo de errar;
E tive um dia a inútil tarefa de desistir de perder;
Pelo simples medo de poder talvez ganhar.
Não trilhei nenhum caminho, por medo de tropeçar;
Nem mergulhei bem fundo, mesmo sabendo que poderia nadar.
Entre os tantos porquês da minha vida, que tenho medo de perguntar;
Queria saber realmente, o que tenho de bom pra lembrar;
Que musica, tive o prazer de ouvir e sair a cantar;
Quantas vezes fiquei parado a contemplar o luar;
E o porquê, que não recitei aquele belo poema;
Que por tantas vezes, ensaiei pra te falar.
Não amei, não cantei, não me arrisquei à falar;
Nunca joguei, não falhei, nem mesmo me permiti pecar.
Envergonhei-me, não perguntei, nem tenho lembranças boas pra comentar;
Por fim, está reflexão, só me deu mais certeza;
Que realmente chegou a hora de deixar de vegetar.
Antes que pensem que estou pensando em me suicidar,quero deixar claro que a morte nesse texto tem sentido simbólico.Morre o velho prá brotar o novo.E se espera que esse novo seja realmente melhor.