Olá tripulantes; o bom filho a casa torna...Depois de algum tempo sem vir aqui lamentar nada, me inspirei e vim "filosofar" e compartilhar aqui na Nau sobre uma duvida que muitos têm mais poucos se sentem loucos o bastante para debater sobre. Espero que se alguem encontrar a solução para esse pequeno dilema, compartilhe essa descoberta comigo. Espero que encontrem a resposta rapido.
Boa leitura a todos.
Tudo que queria saber sobre mim é onde realmente me encaixo.
Alguns vêem prazer em estarem sós, outros estão tristes pelo mesmo motivo.
E eu, estou bem no meio disso...
Estar sozinho, ser único é de fato especial, mas em alguns momentos esse estar só contrasta com a estranha duvida de ser metade, mesmo que essa metade que falta não interfira no devir de viver, a metamorfose da vida parece inconstante e incompleta.
Às vezes sinto a necessidade de que uma nova peça entre na roda, participe do jogo, e me ajude a viver, a construir e a mudar. Mas na verdade o que realmente me falta é entender o complexo paradoxo de dividir para ser inteiro.
O viver em um monólogo não é ruim, algumas vezes curtir o prazer de estar na presença do eu é simplesmente tudo que desejo. Ouvir os meus pensamentos, meditar sobre a minha existência, caminhar sem rumo a escutar o vento a cantar a mais bela canção, e a indescritível sensação de independência gratificam o existir com a certeza de que sou em minha unidade perfeição e completude da natureza.
Não é difícil entender o estar no meio tendo ao meu dispor duas campanha tão encantadoras e desejosas. Mas se escolho um perco a outra? Acho que não.
E nesse momento vejo que novamente a duvida está mesmo em mim, a insatisfação com o eu é evidente quando ao estar só eu quero estar junto e vice-versa, mesmo sabendo que posso viver as duas vertentes, mas não uni-las.
Descubro por fim, que o que realmente está cindido não é a possibilidade que vejo fora de mim, e sim o meu eu, ou nesse caso especial os dois “eus”.
Como diz aquela musica “quero me encontrar, mas não sei onde estou, vem comigo procurar algum lugar mais calmo”, e ao encontrar em meu interior esse lugar não sei se em minha companhia ou na companhia de “certo alguém”, vou estar completo, pois, a cisão que em mim existia terá encontrado o elo que me deixa aceitar as oposições.Utilizando uma analogia com o clássico de Stevenson de forma metafórica, não quero ser Henry Jekyll, muito menos ser Edward Hyde, quero encontrar a fusão que une as duas partes da mesma pessoa e que resolva o conflito entre a “sanidade e a loucura” entre solidão e seu oposto. Será possível? Eu acho que sim, e o que você pensa sobre isso?
Alguns vêem prazer em estarem sós, outros estão tristes pelo mesmo motivo.
E eu, estou bem no meio disso...
Estar sozinho, ser único é de fato especial, mas em alguns momentos esse estar só contrasta com a estranha duvida de ser metade, mesmo que essa metade que falta não interfira no devir de viver, a metamorfose da vida parece inconstante e incompleta.
Às vezes sinto a necessidade de que uma nova peça entre na roda, participe do jogo, e me ajude a viver, a construir e a mudar. Mas na verdade o que realmente me falta é entender o complexo paradoxo de dividir para ser inteiro.
O viver em um monólogo não é ruim, algumas vezes curtir o prazer de estar na presença do eu é simplesmente tudo que desejo. Ouvir os meus pensamentos, meditar sobre a minha existência, caminhar sem rumo a escutar o vento a cantar a mais bela canção, e a indescritível sensação de independência gratificam o existir com a certeza de que sou em minha unidade perfeição e completude da natureza.
Não é difícil entender o estar no meio tendo ao meu dispor duas campanha tão encantadoras e desejosas. Mas se escolho um perco a outra? Acho que não.
E nesse momento vejo que novamente a duvida está mesmo em mim, a insatisfação com o eu é evidente quando ao estar só eu quero estar junto e vice-versa, mesmo sabendo que posso viver as duas vertentes, mas não uni-las.
Descubro por fim, que o que realmente está cindido não é a possibilidade que vejo fora de mim, e sim o meu eu, ou nesse caso especial os dois “eus”.
Como diz aquela musica “quero me encontrar, mas não sei onde estou, vem comigo procurar algum lugar mais calmo”, e ao encontrar em meu interior esse lugar não sei se em minha companhia ou na companhia de “certo alguém”, vou estar completo, pois, a cisão que em mim existia terá encontrado o elo que me deixa aceitar as oposições.Utilizando uma analogia com o clássico de Stevenson de forma metafórica, não quero ser Henry Jekyll, muito menos ser Edward Hyde, quero encontrar a fusão que une as duas partes da mesma pessoa e que resolva o conflito entre a “sanidade e a loucura” entre solidão e seu oposto. Será possível? Eu acho que sim, e o que você pensa sobre isso?
2 comentários:
Essa de se encontrar é complicado! Pq a cada instante somos um "eu" diferente... Não há como prever e como se encontra algo passageiro? É uma constante busca por algo que está sempre fugindo...
Adorei o post... ^^ Me fez pensar!
Um viva as Lamentações de cada um e a eterna busca pelo inalcansável!
Já senti tanto isso: prazer em estar só e triste pelo mesmo motivo.Fizeram-nos acreditar que um de nós é a metade de uma laranja. E que a nossa vida sem a outra metade não têm sentido. Nascemos inteiros e ninguém em nossas vidas merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta. As pessoas acreditam numa fórmula chamada dois em um.
A expectativa de completude que projetamos em outra pessoa a meu ver chama-se anulação.
Viva as diferenças... viva!
Acho que o outro é exatamente uma nova peça que acrescentará algo em nossa vida, tanto numa prespectiva enriquecedora quanto lamentável, pois pessoas são caixinhas de surpresas.
Temos que dosar o intrinsecamente só e aprender a conjugar o verbo conviver.
Beijos.
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